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quarta-feira, 31 de março de 2010

CPI da Pedofilia identificou mais de 500 pedófilos no Orkut


Mais de 500 pedófilos foram identificados nas cerca de 3 mil páginas do Orkut entregues à CPI da Pedofilia pela empresa Google. A informação foi divulgada pelo presidente da CPI,senador Magno Malta.
Na reunião foram aprovados dois requerimentos, um deles reservado. Na presença de todos foi aprovada a tomada de depoimento das duas vítimas de caso de pedofilia em Niquelândia (GO). Em sessão secreta, foi aprovado o requerimento de uma investigação sob sigilo que pode resultar na prisão de um pedófilo, segundo o relator da CPI, senador Demóstenes Torres.
Segundo Malta,integrantes da comissão vão ao Palácio do Planalto colocar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a par dos "alvos abertos" pelas investigações. Ele enfatizou que a comissão precisa do apoio do presidente da República para aprovar as mudanças na legislação que irá sugerir. O senador anunciou também que procurará os líderes partidários no Senado para pedir prioridade na aprovação das matérias sugeridas pela CPI.
Torres considerauma conquista da comissão o termo de ajuste de conduta que está sendo ultimado entre a Google, o Ministério Público Federal e a Justiça Federal. Ele ressaltou que,embora o trabalho da CPI possa parecer moroso, os álbuns fechados obtidos junto ao Orkut já possibilitaram o levantamento de um grande número de pedófilos atuando no Brasil, não necessariamente brasileiros.

Os efeitos do cigarro sobre o organismo humano

    Eis alguns dos efeitos do cigarro sobre o organismo humano:

- Nos olhos, o fumo produz a ambliopia tabágica, que representa a debilitação do sentido da visão e distorção do ponto de foco visual.

- Quanto ao olfato, o fumo irrita a mucosa nasal e distorce a função olfativa.

- Na boca ocorrem os cânceres dos lábios, língua, além de enfermidades nas gengivas, incluindo até perda de dentes.

- Na laringe, o fumo dilata as cordas vocais, e produz rouquidão, não sendo raro o câncer nesse local derivado do uso do cigarro.

- Nos pulmões, a sucessão de enfermidades produzidas pelo hábito de fumar é notória: enfisema, bronquite, asma e o mortal câncer pulmonar.

- No aparelho circulatório ocorrem o aumento da pressão arterial, obstrução de vasos sangüíneos, aumento de colesterol, todos fatores conducentes a ataques cardíacos.

- Nos órgãos digestivos o fumo produzi a úlcera péptica dado o aumento da acidez, além de distúrbios vários no duodeno, e câncer do estômago.

- No útero, ocorre aceleração das batidas do feto. Os bebês nascem com menos peso e ocorre probabilidade maior de nascimentos prematuros.

- Nos órgãos urinários pode ocorrer o adenocarcinoma, uma forma de câncer.

- A qualidade do leite materno é afetada para a mãe fumante, pois substâncias tóxicas são transmitidas à criança, o que lhe causa irritabilidade e transtornos digestivos. Também o hábito de fumar tende a diminuir a quantidade de leite.

- Estudos recentes indicam que o cigarro é causa de redução de interesse sexual e produz impotência nos jovens. Declarou o Dr. George Schwartz, professor de medicina Comunitária familiar e de Emergência na Universidade do Centro Médico do Novo México, EUA: “O hábito de fumar conduz ao acúmulo de grandes quantidades de monóxido de carbono no sangue, afetando o fornecimento de oxigênio às células. Por isso o excesso de fumo tende a prejudicar a capacidade sexual.

- ‘o órgão que mais sofre é o cérebro, que necessita de uma alta concentração daquele elemento no sangue, a fim de que possa desempenhar todas as suas funções com perfeição. Portanto’, conclui ele com interessante comparação, ‘o sistema nervoso do fumante não trabalha em condições normais, mas é como um carro que usa gasolina de baixa octanagem e cujo motor começa a ‘bater pino’”. (Azenilto Guimarães Brito, Cigarro, Como Apagar Essa Idéia, págs. 30 e 31).

Nem os cabelos escapam:

“... num informe do Hospital Infantil de Toronto (Canadá): foram encontrados resíduos de nicotina e cotinina em fios de cabelos de 23 bebês cujas mães não consumiram tabaco, mas respiraram a fumaça dos maridos ou colegas de trabalho, durante a gravidez. Os bebezões só tinham entre 1 e 3 dias de nascidos, quando tiraram um bocadinho do cabelo deles. As mães aspiraram uma fumaça que não era delas e a nicotina chegou até a pontinha dos cabelos dos filhos que ainda estavam dentro da barriga. Aliás, por falar em cabelos, saibam que estudos recentes realizados na Inglaterra, em Lancashire, constatam que o fumo contribui, tanto para que os cabelos fiquem brancos, quanto para um maior aparecimento de calvície, os populares "carecas, poucas telhas, aeroporto de mosquitos, etc.". (Dr. Jorge Alexandre Sandes Milagres, www.cigarro.med.br).

“O TABAGISMO constitui-se em sério problema porque, comprovadamente, afeta a saúde dos fumantes, bem como das pessoas que com eles convivem em ambientes poluídos pela fumaça do fumo...

“Principalmente nas mulheres, provoca-lhes o envelhecimento precoce, pois tem em seus componentes terrível e poderoso poluente, responsável pela produção de radicais livres que aceleram o processo de envelhecimento do organismo, transformando ainda a pele flácida, pálida e sem brilho.” (Jornal de Casa, 01 a 07/06/97, Caderno Corpo e Mente, pág. 9)

Outro jornal diz o seguinte:

"O cigarro em um dos piores inimigos da pele. Além de contribuir para a formação dos radicais livres - que provocam o envelhecimento da pele - ele também provoca o ressecamento da pele e contribui para as rugas precoces, principalmente na região em torno da boca e olhos." (Estado de Minas, 05.03.95, pág. 10).

Os fumantes, quando comparados aos que nunca fumaram têm risco de 100% a 800% mais de contrair infecções respiratórias bacterianas, viróticas agudas e crônicas, câncer de boca, laringe, esôfago, pâncreas, rim e bexiga, doenças circulatórias como aneurisma da aorta e distúrbios em vários órgãos.

Os riscos do aparecimento destas doenças estão diretamente condicionados à quantidade de cigarros consumida e tempo de tabagismo. São identificados no fumo numerosos componentes e alguns deles cancerígenos. A nicotina, uma das substâncias do cigarro, é causadora de dependência e atua diretamente no sistema nervoso central. A ação do cigarro sobre o coração e vasos é especialmente exercida pela NICOTINA e o MONÓXICO DE CARBONO. A nicotina provoca alteração dos batimentos cardíacos (batedeira) e elevação da pressão arterial. O monóxido de carbono reduz a oxigenação das células, altera o colesterol do fumante, provocando arteriosclerose (entupimento das artérias). As obstruções coronárias nos fumantes em comparação com não fumantes ocorrem de 90% a 155% a mais conforme o consumo de 1 a 19 ou 20 e mais cigarro/dia.” (Ely Marcus Joviano Santos, Diga Não às Drogas, pág. 22)

Além de todos esses danos, é relevante levar em consideração o mau cheiro que o vício deixa no viciado e até nas pessoas que convivem com ele. Os fumantes não percebem que estão fétidos, mas, como eles são atualmente menos de vinte por cento da população, não vale a pena se unir a essa minoria e tornar-se repulsivo diante de setenta em cem pessoas (digo setenta, levando em conta que mais de dez podem já ter-se adaptado ao ambiente poluído e perdido a aversão natural à repelente fumaça). Só esse fato já deveria ser, para quem se preza, boa razão para estar distante do vício. Conjugando-o com o extenso catálogo dos malefícios ao organismo, parece difícil entender por que ainda existe quase vinte em cem pessoas se dando a esse hábito repugnante.

A história da Páscoa


      A primeira Páscoa aconteceu lá no Antigo Testamento (Êxodo 12), quando Deus mandou Moisés tirar o seu povo do Egito, pois estavam lá como escravos, e Deus queria que eles voltassem a ser livres.

    Antes do povo hebreu partir, cada família deveria preparar em casa a última refeição antes da longa viagem que fariam pelo deserto.


    Prepararam um cordeiro assado, pães ázimos (sem fermento, para lembrar que saíram com pressa do Egito) e ervas amargas (para lembrar do sofrimento do povo no deserto, rumo à Terra Prometida). Todas as casas deveriam passar o sangue do cordeiro nos umbrais das portas, como sinal da submissão a Deus e também para preservar a vida. Esta Páscoa, para os hebreus, representou um tempo de esperança e libertação, a passagem pelo deserto para chegar em um lugar preparado por Deus, muito melhor de se viver.

    Essa tradição foi mantida pelo povo de Deus ao longo dos anos e das gerações. O ritual era repetido para lembrar que Deus libertou e caminhou com o povo de Israel. E Deus caminha até hoje conosco, que somos também seu povo.

    E Deus deseja nos libertar mais uma vez. Deseja se relacionar conosco e nos amar. Como prova desse amor, Deus mandou seu Filho Jesus para nos salvar e dar vida eterna. Antes da sua morte, Jesus celebrou a última Páscoa com seus discípulos (Lucas 22.7-20), instituindo a Santa Ceia - que é celebrada por nós até hoje. Naquele momento, Jesus estava dizendo que se entregaria em nosso lugar, para que vivêssemos com Ele. Cristo morreu em nosso lugar, na cruz, nos libertando do nosso pecado.

    Mas depois de três dias, Jesus ressuscitou! Assim como a lagarta no casulo se transforma em uma linda borboleta, Jesus deixou o túmulo e voltou a viver. Ele foi para junto do Pai, mas deixou conosco o consolador e animador, o Espírito Santo.

    E hoje o nosso desafio, cristãos, é continuar anunciando a vida plena que Jesus pode dar. Essa é a história do Deus que ama seu povo e deseja andar sempre com ele. Deus ama você e sua família e deseja transformar sua história, trazendo-lhe vida abundante!

    Para nós, cristãos, a Páscoa é a festa que comemora a ressurreição de Jesus Cristo.
    Para os judeus, os descendentes dos hebreus, a Páscoa é a festa que comemora a saída dos hebreus do Egito, onde eram escravos. Embora sejam acontecimentos diferentes, tanto a Páscoa cristã como a judaica têm o mesmo sentido: a libertação.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Projetos são apresentados em evento do MDA


Salão Nacional dos Territórios Rurais discute ação do programa do Governo Federal que abrange 120 municípios do Maranhão.

Representantes telecentro jovem cidadão da região Campos e Lagos da Baixada Maranhense são os jovens Ailton Barros de Arari,Jailson Mendes de São João Batista,Anderson Thales de Palmeirândia,Fernanda de Penalva e Fábio Cabral coordenador Rede jovem comunicador.
Onze projetos maranhenses serão apresentados no II Salão Nacional dos Territórios Rurais,que está acontecendo em Brasília,iniciou dia 23 de março.O evento é realizado pelo Ministério do Desenvolvimeno Agrário (MDA), irá reunir representantes da sociedade civil e poder público cada território da cidadania terá três representantes.
Entre os projetos maranhense que serão apresentados haverá uma ação de fomento à apicultura na região do Alto Turi;os telecentro jovem cidadão,da região dos campos e lagos,a casa familiar rural na perspectiva em rede,oriunda da região doa Lençóis Maranhense e a rede de cooperação: feiras territóriais de agricultura familiar e economia solidária no Maranhão,da região do baixo Parnaíba,Cocais, Vale do Itapecuru,Lençóis Maranhense e Munim.

Em todo Brasil esxistem 120 territórios da cidadania,dos quais oito no Maranhão.O estado é um dos cinco com maior número de territórios em todo o país. Estes oito territórios têm uma abrangência de 120municípios,entre os quais estão Zê Doca,Alcântara, Turiaçu,Pinheiro,Vargem Grande,Brejo,Ararioses,Tutóia,Rosário,Bacabeira,Paulino Neves,Barreirinhas,Palmeirândia,Arari,Vitória do Mearim,Itapecuru,Cantanhede,Anajatuba,Timon,Caixias e Pedreiras.
De acordo com o representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário no Maranhão,José Inácio Rodrigues,o grande objetivo do evento é apresentar,compartilhar e discutir as boas práticas das ações do Território da Cidadania nos estados.
Ontem, II Salão Nacional dos Territórios Rurais recebeu o presidente Luis Inácio Lula da Silva( PT).
Fonte: jornal O estado do Maranhão

sexta-feira, 19 de março de 2010

A cidade de Arari vai ganhar a Estação do Conhecimento



Jovens de Arari terão acesso a atividades esportivas, culturais e outros conhecimentos capazes de ajudar na capacitação profissional deles. O município vai ganhar a Estação do Conhecimento. É uma iniciativa da Fundação Vale, que será administrada pela Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, OSCIP, que conta com parceiros, como a prefeitura de Arari e entidades civis, além de instituições estaduais e federais. O diretor presidente da Fundação Vale, Sílvio Vaz, conta como vai funcionar a Estação do Conhecimento.
 Estação Conhecimento: um projeto social inovador
Criada em conjunto com poder público e sociedade civil, Estação Conhecimento, instituição do terceiro setor, visa contribuir com o desenvolvimento humano e econômico das áreas onde a Vale atua.
A Fundação Vale tem um novo e ousado projeto socioeducativo voltado aos jovens entre sete e 19 anos: a Estação Conhecimento – Núcleo de Desenvolvimento Humano e Econômico. Através do projeto, os jovens serão beneficiados com programas nas áreas de esporte, cultura e educação profissional, atendendo suas potencialidades físicas, emocionais e intelectuais.
A intenção é promover ações integradas, de longo prazo, que contribuam para o desenvolvimento integral da pessoa – físico, emocional e cognitivo – de maneira a fazer com que os jovens tenham autonomia e condições de sonhar e conquistar seus sonhos.
Respeitando as vocações produtivas locais, o conhecimento adequado para região é trabalhado, elegendo cadeias produtivas com maior valor agregado, que possam ganhar escala de produção. Nesse sentido, essas cadeias são organizadas junto aos produtores. Eles recebem apoio técnico e encontram na Estação a tecnologia e articulação necessária para o processamento e comercialização da produção.
Com a intenção de disseminar conhecimentos, novas tecnologias e formas de ensinar, a maioria dos profissionais que trabalham nas Estações Conhecimento é de funcionários públicos cedidos pela prefeitura parceira. Esses profissionais são capacitados para estimular práticas educativas relacionadas ao cotidiano dos alunos e das comunidades. É um legado sistematizado e institucionalizado, para as regiões e municípios onde atuamos.


A Estação irá desempenhar o papel de agente articulador de redes sociais para o desenvolvimento de 31 núcleos, com gestão compartilhada entre a Vale, o poder público e a sociedade. O primeiro deles foi inaugurado em outubro, em Tucumã (PA), região onde a Vale mantém o projeto de níquel da Mina de Onça Puma. Até 2010, serão construídos outros núcleos no Pará e também nos estados do Maranhão, Minas Gerais e Espírito Santo, beneficiando um total de 31 mil crianças e adolescentes.
Fonte: Fundação Vale 

quinta-feira, 18 de março de 2010

INFORMAÇÕES BÁSICAS – PERGUNTAS E RESPOSTAS


      Estratégia de vacinação contra o vírus Influenza Pandêmica (H1N1)

 


1) O que é influenza A (H1N1)?
É uma doença respiratória aguda , causada pelo vírus pandêmico(H1N1) 2009. Este novo subtipo do vírus da influenza, do mesmo modo que os demais, e é transmitido de pessoa a pessoa, principalmente por meio da tosse ou espirro e do contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.

2) O que significa H1N1?
As letras correspondem às duas proteínas da superficie do vírus: H:
Hemaglobulina e N: Neuraminidase . O numero 1 corresponde a ordem em que cada uma das proteínas foi registrada, significando que ambas as proteínas tem semelhanças com os componentes do vírus que já circulou anteriormente, quando da pandemia de 1918-1919. 

3) Qual a diferença entre a gripe comum e a influenza pandêmica (H1N1) 2009?
Elas são causadas por diferentes subtipos do vírus influenza. Os sintomas são muito parecidos e se confundem: febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza. Por isso, ao apresentar estes sintomas, seja pela gripe comum ou pela nova gripe, deve-se procurar seu médico ou um posto de saúde.

4) Esse vírus influenza pandêmico (H1N1) 2009 é mais violento e mata mais do que o vírus da gripe comum?
Até o momento, o comportamento da nova gripe se assemelha ao da gripe comum. Ou seja, o vírus pandêmico (H1N1) 2009 não se apresentou mais violento ou mortal, na população geral. A maioria absoluta das pessoas que adoece, seja pela gripe comum, seja pela gripe pandêmica, desenvolvem formas leves da doença e se recuperam, mesmo sem uso de medicamentos. Para ambas as gripes pessoas com doenças crônica, gestantes e crianças menores de dois anos são mais vulneráveis. Mas quando consideramos a população jovem previamente saudável, este vírus pandêmico tem um maior potencial de causar doença grave, quando comparado com o vírus da gripe comum. Por outro lado, o vírus pandêmico tem acometido menos as pessoas maiores de 60 anos. Mas ainda são necessários estudos mais aprofundados que estão sendo realizados, em todo o mundo, para esclarecer o comportamento do novo vírus.

5) Qual vacina será utilizada contra o vírus influenza pandêmica (H1N1) 2009?
O Ministério da Saúde adquiriu as doses de três laboratórios: Glaxo Smith Kline (GSK), SANOFI Pasteur (em parceria como Instituto Butantan) e Novartis. Esses laboratórios são fornecedores de vacinas para todos os países.

6) Se o processo de desenvolvimento de uma vacina costuma ser longo, como foi possível produzir a vacina pandêmica tão rapidamente?
Os laboratórios já tinham experiência com a produção da vacina contra os vírus de influenza sazonal (vacina administrada anualmente nos idosos no Brasil), e estes investiram em tecnologia num processo de preparação para a produção de uma vacina para a prevenção do vírus pandêmico (H1N1) 2009. O Brasil, por exemplo, fez investimentos na adequação do processo de produção pelo Instituto Butantan.

7) A vacina a ser utilizada no Brasil é segura?
A vacina a ser utilizada é segura e já está em uso em outros países. Não tem sido observada nesses paises uma relação entre o uso da vacina e a ocorrência de eventos adversos graves.
Ressalte-se, entretanto, que a garantia da vacinação segura está relacionada, também: (i) ao uso de seringas e agulhas apropriadas; (ii) à adoção de procedimentos seguros no manuseio, no preparo e na administração da vacina, conforme normas técnicas estabelecidas; (iii) à conservação da vacina na temperatura adequada, conforme preconizado; (iv) ao manejo e ao destino adequado dos resíduos da vacinação (seringas, agulhas etc.); e (v) à qualidade da capacitação do pessoal envolvido, bem como da supervisão ao trabalho de vacinação.
Além disso, considera-se como fundamental o monitoramento de eventos adversos associados temporalmente à vacinação, identificando-os, notificando-os, investigando-os e confirmando a sua real vinculação à vacina contra a influenza pandêmica.


8) A vacina a ser utilizada no Brasil é efetiva?
A vacina registra uma efetividade média maior que 95%. A resposta máxima de anticorpos se observa entre o 14º e o 21º dia após a vacinação.

9) Como a vacina é apresentada?
A vacina é acondicionada em frascos múltidoses, contendo 10 doses. Uma dose correspondendo a 0,5 ml.
a) A do Laboratório Sanofi Pasteur/Instituto Butantan é apresentada na forma de suspensão (líquido opalescente, transparente e incolor).
b) A do Laboratório GSK vem acondicionada em dois frascos (um com a suspensão (antígeno) e o outro com a emulsão (adjuvante) - líquido esbranquiçado homogêneo), sendo preparados momentos antes da administração.
c) A da Novartis é apresentada em frasco multidoses (10 ou 17 doses), na forma de suspensão.

10) O Brasil vai utilizar vacina inalável? Há diferenças entre a inalável e a injetável?
No momento não está previsto o uso de vacina inalável. A diferença entre uma e outra refere-se à forma de apresentação e de administração.

11) Então o Brasil vai utilizar somente vacina injetável?
Sim. A vacinação proposta utilizará a vacina injetável, administrada por via intramuscular, ou seja, com a introdução da solução dentro do tecido muscular.

12) Qual a quantidade de vacina adquirida pelo Ministério da Saúde?
O Ministério da Saúde adquiriu cerca de 113 milhões de doses, para administração da população em etapas distintas.

13) O que é adjuvante?
É uma substância (ou substâncias) imuno-estimulante que entra na composição de uma vacina.

14) Qual o custo da vacina?
O Ministério da Saúde está investindo recursos da ordem de R$ 1,3 bilhão para a compra das vacinas.

15)Qual o objetivo da vacinação a ser realizada no Brasil?
O objetivo dessa operação de vacinação é: i) proteger alguns grupos de maior risco de desenvolver doença grave ou evoluir para morte durante a segunda onda da pandemia influenza H1N1; ii) garantir o funcionamento dos serviços para atendimento ininterrupto dos casos suspeitos ou confirmados da Influenza H1N1, por meio da vacinação dos trabalhadores de saúde.

16)Quais são os grupos de maior risco?
Até o momento estão definidos como grupos de maior risco:
a) a população indígena aldeada;
b) as gestantes;
c) pessoas portadoras de doenças crônicas;
d) crianças maiores de seis meses até os dois anos de idade e
e) a população de 20 a 39 anos.

17) Quais as evidências que levaram o Ministério da Saúde a selecionar esses grupos como os prioritários para a vacinação? São efetivamente os mais acometidos ou de maior risco?
a) Os trabalhadores da saúde envolvidos na resposta à pandemia necessitam ser protegidos para garantir o funcionamento dos serviços de saúde, ou seja, não se pode correr o risco de um possível colapso de atividade essencial, como pronto atendimento, vigilância em saúde, laboratório etc., porque o profissional foi atingido pela pandemia.
b) Entre as mulheres em idade fértil que apresentaram síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza pandêmica, 22% eram gestantes.
c) Entre os casos de SRAG por influenza pandêmica (H1N1)2009, aproximadamente 35% apresentou alguma comorbidade. Dentre os que apresentaram uma ou mais comorbidades, o grupo de doenças respiratórias crônicas foi o mais frequente, com 24,4% dos registros, seguido de doenças cardiovasculares,e outras doenças crônicas.
d) Os indígenas são considerados grupo prioritário seja pela maior vulnerabilidade a infecções, seja pela maior dificuldade de acesso às unidades hospitalares, caso necessitem.
e) As crianças menores de dois anos apresentaram a maior taxa de incidência de SRAG por influenza pandêmica (H1N1) 2009.
f) os jovens entre 20 e 29 anos foram o grupo etário mais acometido, representando 24% do total de casos de SRAG por influenza pandêmica (H1N1) 2009.
g) os adultos entre 30 e 39 anos foram o grupo etário mais acometido em relação a mortalidade, representando 22% do total dos óbitos de SRAG por influenza pandêmica (H1N1) 2009.

18)Por que não haverá vacinação de toda população?
a) A vacinação em massa para a contenção da pandemia não é o foco da estratégia estabelecida para o enfrentamento da segunda onda pandêmica em todo o mundo. Por um motivo simples, esta contenção não é mais possível em todo o mundo.
b) São objetivos primordiais para esta vacinação proteger os trabalhadores de saúde, de modo a manter o funcionamento dos serviços de saúde envolvidos na resposta à pandemia, e para alguns grupos selecionados reduzir o risco associado à pandemia de influenza de desenvolver doença grave e morrer.
c) Na vigência da pandemia no Brasil e em outros países, esses grupos foram evidenciados como os de maior risco de apresentarem complicações graves e mortes por infecção pelo vírus Influenza A H1N1 (2009), como já evidenciado acima.
e) Além disso, não há disponibilidade do produto em escala mundial em quantidade suficiente para atender a toda a população do mundo. E há, também, a limitação da capacidade de produção por parte dos laboratórios produtores, para entrega em tempo oportuno, ou seja, antes do inicio da segunda onda nos países do hemisfério sul.

19) Por que então estão sendo incluídos no público alvo da estratégia grupos de população saudável?
É que o Brasil decidiu ir mais além do que o recomendado pela OMS que era vacinar apenas os quatro grupos que apresentaram maior risco (trabalhadores de saúde, gestantes, população indígena e pessoas com doenças crônicas preexistentes).
Fundamentado em critérios epidemiológicos, descritos acima ( pergunta 17)  ampliou o público alvo, incluindo grupos de pessoas saudáveis.
Nas Américas, além do Brasil, apenas Estados Unidos e Canadá adotaram essa iniciativa, demonstrando assim, o esforço brasileiro em vacinar a maior quantidade de indivíduos com risco de desenvolver formas graves ou morrer por esta doença.


20)A vacinação acontecerá em que período? Onde?
A vacinação acontecerá no período de 8 de março a 21 de maio de 2010, perfazendo nove semanas de trabalho, e acontecerá ao mesmo tempo em todo território nacional.

21)Como será feita a vacinação?
Os grupos de maior risco, apontados na pergunta 6, serão vacinados em etapas. Serão quatro etapas envolvendo, em cada uma, um ou mais de um desses grupos, de acordo com o seguinte cronograma:
Etapas e grupos selecionados
Período de realização
1ª Etapa
8 a 19 de março
Trabalhador de saúde (1)
População indígena aldeada
2ª Etapa
22 de março a 2 de abril
Gestante em qualquer idade gestacional
Doentes crônicos
Crianças com idade entre seis meses a menor de dois anos
3ª Etapa
5 a 23 de abril
População de 20 a 29 anos
4ª Etapa
24 de abril a 7 de maio
População com mais de 60 anos com doenças crônicas
5ª Etapa
10 a 21 de maio
População de 30 a 39 anos
Fonte: CGPNI/DEVEP/SVS/MS

22)Por que vacinar os trabalhadores de saúde?
A vacinação dos trabalhadores de saúde tem como principal finalidade proteger esse grupo de modo a garantir o funcionamento dos serviços de saúde na eventualidade de uma segunda onda da pandemia, ou seja, com os profissionais protegidos não haverá risco de colapso no atendimento da população pela rede de serviços.

23)Quem são esses trabalhadores de saúde?
São aqueles que estão na rede de serviços prestando atendimento diretamente à população, ou seja, são aqueles que, em razão das suas funções, estão sob potencial risco de contrair a infecção pelo H1N1 no contato com possíveis suspeitos da doença.
Nesse sentido estão aí incluídos os trabalhadores da atenção básica (estratégia saúde da família e modelo tradicional), dos serviços de média e alta complexidade (pequeno, médio e grandeporte) e aqueles que atuam na vigilância epidemiológica, especialmente na investigação de casos e no laboratório, cuja ausência por ter contraído influenza poderia vir a comprometer o funcionamento do serviço e o atendimento à população.

24)Quando os trabalhadores de saúde serão vacinados?
A vacinação dos trabalhadores de saúde acontecerá nas duas primeiras semanas da operação, ou seja, no período de 8 a 19 de março.

25)Se a vacinação não vai cobrir 100% dos trabalhadores de saúde como será feita a seleção?
As equipes estaduais e municipais já realizaram o levantamento e a localização do grupo alvo da campanha e definiram a estratégia local para vacinar esse grupo.
É importante que todos os trabalhadores busquem informação nos seus serviços e na Secretaria Municipal ou na Secretaria Estadual de Saúde para tomar conhecimento sobre esses detalhes da vacinação.

26)Por que vacinar a população indígena aldeada?
A população indígena aldeada é sempre considerada como grupo prioritário na prevenção de qualquer doença respiratória. Os indígenas são considerados grupo prioritário seja pela maior vulnerabilidade a infecções, seja pela maior dificuldade de acesso às unidades hospitalares, caso necessitem
A vacinação iniciará no dia 8 de março e irá até 19 de março, dentro de uma programação que já é rotina no âmbito do Programa Nacional de Imunizações (PNI), em articulação com a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) e com o apoio de outras instituições, a exemplo da chamada ‘Operação Gota’ efetivada por intermédio de cooperação com o Comando da Aeronáutica – Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR) – como estratégia para alcançar grupos que residem em locais de difícil acesso geográfico.
A vacinação será indiscriminada para a toda população aldeada, a partir dos seis meses de idade. As doses administradas a partir de 15 de fevereiro de 2010 na população indígena serão consideradas como ‘doses de campanha’ para fins de registro no sistema de informação.  

27)Por que vacinar a gestante se não há indicação da vacinação deste grupo com a vacina da gripe comum (sazonal)?
a) Não há nenhuma contraindicação à vacinação de gestantes com a vacina utilizada contra a influenza sazonal (gripe comum), mas ela não é feita nas campanhas anuais pelo fato de se priorizar um grupo de maior risco que é a população de 60 anos e mais – e grupos específicos que se vacinam nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE).
b) As gestantes são consideradas como grupo de risco para a influenza pandêmica H1N1 (2009) Durante a pandemia dentre as mulheres em idade fértil que apresentaram a síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em decorrência da influenza A H1N1, 22% eram gestantes.

28)Não há, portanto, risco para a gestante e para o feto? Não há risco de aborto?
a) Não há risco em vacinar grávidas. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) e de acordo com os padrões de segurança declarados pelos laboratórios produtores, a vacina contra o vírus influenza A H1N1 é segura para a gestante.
b) Não há, de outro modo, evidências de que a vacina possa causar dano ao feto ou afetar a capacidade reprodutiva, ou, também, sobre a ocorrência de aborto provocado pela vacina nos países em que esta foi administrada para o enfrentamento da pandemia.
29)A vacinação da grávida é feita em qualquer idade da gestação?
Sim, como será utilizada a vacina que não contém o adjuvante, essa vacina é indicada para qualquer idade gestacional. A vacina que contém o adjuvante só poderia ser administrada a partir do 2º trimestre da gravidez.
O Ministério da Saúde optou, então, por vacinar a gestante somente com a vacina sem adjuvante por dois motivos: (1) para não atrapalhar a operacionalização da vacinação e (2) para evitar que qualquer intercorrência na gestação de mulher inadvertidamente vacinada antes do 2º trimestre da gravidez com a vacina que contém o adjuvante viesse a ser atribuída à vacina.

30) Por que as grávidas não podem tomar a vacina com adjuvante?
Por zelo, o Ministério da Saúde está orientando que a vacinação da gestante, a utilização de vacinas sem adjuvantes. Porém, a OMS/OPAS orienta a utilização de qualquer uma das vacinas: sem adjuvantes ou com adjuvantes; isso em função da experiência de outros países já estão vacinando desde novembro de 2009.

31)Quando será feita a vacinação da gestante?
A vacinação da gestante será realizada a partir do dia 22 de março e enquanto durar a vacinação (até 21 de maio), ou seja, serão sete semanas para mobilização da mulher grávida a buscar a sala de vacinação dos serviços de saúde. Depois desse período, as mulheres que engravidarem poderão se vacinar.

32)Por que vacinar portadores de doenças crônicas?
Na pandemia de 2009, dentre os casos de SRAG pelo vírus influenza H1N1 observou-se um alto percentual de pessoas com doenças crônicas. Os portadores de doenças respiratórias crônicas, por exemplo, foi o de maior freqüência com 24,4% dos registros, seguido das doenças cadiovasculares e outras doenças crônicas. Essas situações caracterizam pessoas que precisam de proteção por já se encontrarem em situação de vulnerabilidade, podendo apresentar quadros de maior gravidade e morte.

33) O que é comorbidade?
Comorbidade consiste na coexistência de doenças em uma mesma pessoa, ou seja, na existência concomitante de diferentes condições patológicas em um mesmo paciente. Em muitas situações a presença de determinadas patologias, especialmente crônicas, aumenta a probabilidade de desenvolvimento de doença grave ou morte, quando a pessoa é acometida por outra doença.

34)Que situações serão consideradas para caracterizar os portadores de doença crônica?
Até o momento estão incluídos nesse segmento:
· Pessoas com grande obesidade (Grau III), incluídas atualmente nos seguintes parâmetros:
- crianças com idade igual ou maior que 10 anos com índice de massa corporal (IMC) igual ou maior que 25;
- criança e adolescente com idade maior de 10 anos e menor de 18 anos com IMC igual ou maior que 35;
- adolescentes e adultos com idade igual ou maior que 18 anos, com IMC maior de 40;
· Indivíduos com doença respiratória crônica desde a infância (ex: fibrose cística, displasia broncopulmonar);
· Indivíduos asmáticos (portadores das formas graves, conforme definições do protocolo da Sociedade Brasileira de Pneumologia;
· Indivíduos com doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (ex: distrofia neuromuscular)
· Pessoas com imunodepressão por uso de medicação ou relacionada às doenças crônicas;
· Pessoas com diabetes;
· Pessoas com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e outras doenças respiratórias crônicas com insuficiência respiratória crônica (ex: fibrose pulmonar, sequelas de tuberculose, pneumoconioses);
· Pessoas com doença hepática: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral;
· Pessoas com doença renal: insuficiência renal crônica, principalmente em doentes em diálise;
· Pessoas com doença hematológica: hemoglobinopatias;
· Pessoas com terapêutica contínua com salicilatos, especialmente indivíduos com idade igual ou menor que 18 anos (ex: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki);
· Pessoas portadoras da síndrome clínica de insuficiência cardíaca;
· Pessoas portadoras de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica:
- Hipertensão arterial pulmonar;
- Valvulopatias;
· Pessoas com cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular (fração de ejeção do ventrículo esquerdo [FEVE] menor do que 0.40);
· Pessoa com cardiopatia hipertensiva com disfunção ventricular [FEVE] menor do que 0.40;
· Pessoa com cardiopatias congênitas cianóticas;
· Pessoas com cardiopatias congênitas acianóticas, não corrigidas cirurgicamente ou por intervenção percutânea;
· Pessoas com miocardiopatias (Dilatada, Hipertrófica ou Restritiva);
· Pessoas com pericardiopatias.

35)Qual a base para definir essas situações como prioritárias para a vacinação?
A definição dos grupos prioritários, como já referido, tomou como base a situação epidemiológica e recomendações da OMS e da OPAS.
De modo mais específico, em relação à seleção dos estados crônicos, o Ministério da Saúde ouviu representações de sociedades científicas e profissionais, como o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Associação Médica Brasileira (AMB), a Associação Brasileira de Enfermagem (ABEN), a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, as sociedades brasileiras de Cardiologia, de Endocrinologia e Metabologia, de Imunizações, de Pediatria, de Pneumologia e Tisiologia, núcleos de educação e saúde coletiva, bem como as instituições que têm assento no Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações (CTAI).

36)Os idosos (população com mais de 60 anos) portadores de agravos crônicos estão incluídos nesse grupo?
Os idosos (pessoas com mais de 60 anos) portadores de algum desses agravos não serão vacinados neste momento e sim no período de 24 de abril a 7 de maio, durante a campanha anual de vacinação do idoso contra a influenza sazonal .

37)A vacinação de pessoas com doenças crônicas não apresenta risco de reações?
A vacina é segura e a possibilidade de ocorrer um evento adverso após a administração da vacina em pessoas com doença crônica é a mesma de qualquer outra pessoa.

38)Como as pessoas vão comprovar a sua condição de portador de doença crônica, de modo a justificar a vacinação? Como essas pessoas serão vacinadas?
De modo geral, os portadores dessas patologias já frequentam unidades de saúde ou serviços de referência, sendo acompanhados por profissionais de saúde.
Na organização da operação de vacinação as equipes de coordenação municipal e estadual deverão identificar esses serviços e articular estratégias de convocação ou de visita aos serviços ou instituições de referência, onde será possível localizar e vacinar a população comprovadamente portadora de comorbidade.
A comprovação da vacina administrada deve ser feita no documento de registro utilizado para o registro de outras vacinações (caderneta ou cartão).

39) Se mais de 90% dos casos de gripe vêm sendo causados pelo vírus pandêmico, por que manter a vacinação da gripe comum para idosos?
A influenza é causada por diversos tipos de vírus e os que provocam a gripe sazonal não deixaram de circular e provocar a doença, ainda que em 2009 essa circulação tenha sido bastante reduzida. A circulação do vírus da Influenza Pandêmica em 2009 e 2010 continua sendo predominante.
Como não é possível prever como ocorrerá a gripe sazonal em meados de 2010 é necessário continuar protegendo este grupo que é o mais vulnerável para esse tipo de gripe.
A gripe sazonal continua sendo importante causa de internação e de doença grave em idosos.

40) Por que as crianças com menos de seis meses não estão incluídas? Há contraindicação para vacinação desse grupo?
A vacina atualmente disponível não é recomendada para o grupo de menores de seis meses em razão de não haver estudos que demonstrem a qualidade da resposta imunológica, ou seja, a proteção não é garantida.


41)Como será feita a identificação dos vacinados durante a estratégia, de maneira a garantir a vacinação do grupo alvo?
a)Para alguns grupos alvo que têm como especificidade a faixa etária será solicitada a apresentação de documento de identificação que comprove a idade.
b) Para os portadores de doenças crônicas pré-existentes a adesão será de iniciativa do próprio portador da doença, não sendo indicada a exigência de atestado médico para não burocratizar o acesso à vacinação, confiando-se na busca consciente por parte dos que realmente necessitam. Sabe-se, ainda, que grande parte dos portadores de doenças crônicas recebe acompanhamento sistemático dos serviços de saúde.
c) No caso das gestantes também é esperada a adesão espontânea, confiando-se também na informação verbal da mulher, ou, de outra maneira, o encaminhamento a partir do pré-natal.


42) Quem teve a gripe pandêmica e teve confirmação laboratorial deve tomar a vacina?
a) Sim. Quando uma pessoa é infectada pelo vírus influenza A adquire imunidade para aquele subtipo específico de vírus que a infectou. Assim, quem já teve a gripe pandêmica comprovadamente (com diagnóstico laboratorial positivo) em princípio, está imune, embora haja registro de alguns casos que desenvolveram uma segunda infecção.
A duração da imunidade pode variar de pessoa para pessoa, mas, no caso desse vírus sofrer mutação um novo contágio poderá ocorrer.
b) Se a pessoa pertencer a um dos grupos prioritários deve ser vacinada, pois a maioria das pessoas que teve gripe nesse período não teve comprovação laboratorial.


43) Por que as unidades federadas mais atingidas durante a primeira onda não terão prioridade na vacinação?
Por uma questão operacional a estratégia de vacinação ocorrerá em etapas, considerando os grupos prioritários, mas acontecerá de forma simultânea em todo país.


44) Se a pessoa quiser pode optar por tomar a vacina em serviço privado, pagando por ela?
Pode sim. Não haverá impedimento, por parte do Ministério da Saúde, para o setor privado adquirir vacinas. O que pode ocorrer, nessa circunstância, é a limitação da disponibilidade do produto, que irá depender da capacidade de fornecimento pelos laboratórios produtores.


45) Qual a incidência de efeitos colaterais (eventos adversos) até agora?
Até a última avaliação realizada pela OMS, em dezembro de 2009, não havia sido comprovado evento adverso grave associado à vacina contra influenza pandêmica. A grande maioria do que vem se apresentando se assemelha a vacina sazonal administrada em idosos, que são reações leves: dor local, febre baixa, dores musculares, que se resolvem em torno de 48 horas.


46)O governo se prepara para a possibilidade de fraude?
Esperamos que a linguagem da mídia de esclarecimento a população seja clara para que a mesma busque a vacina em lugares seguros e faça denúncias em caso dúvidas de sua procedência, distribuição e uso.
Em relação à possível fraude na produção de vacinas ou disponibilidade, o Governo Brasileiro dispõe de mecanismos para controle de qualidade de todas as vacinas por meio do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde da Fiocruz (INCQS). Há também, o controle por meio da ANVISA que assegura o registro dos produtos em oferta em nosso país.


47)A vacinação para Influenza A (H1N1) - 2009 será mantida para os próximos anos?
Como uma pandemia de influenza qualquer predição é ainda especulativa. o Brasil seguirá sempre as recomendações da OMS.


48) Como a vacina é acondicionada? Precisa de equipamento especial?
Todas as vacinas são acondicionadas em equipamentos de refrigeração (refrigeradores domésticas ou comerciais e câmaras frigoríficas) e em caixas térmicas.
A vacina contra influenza pandêmica deverá ser armazenada e acondicionada entre +2° e +8° C desde a Central Nacional de Armazenamento até o nível local, ou seja, utilizando os mesmos equipamentos para as demais vacinas.


49)A capacidade da rede de frio de imunobiológicos do Brasil é suficiente para estocar a vacina?
Esta vacina não terá necessidade de estocagem, pois terá utilização rápida. Portanto, as 36 mil salas de vacinas dos 5.565 municípios brasileiros possuem estrutura necessária para o armazenamento das vacinas de rotina e campanhas. Caso seja necessário o reforço de equipamentos, cada Estado suprirá as necessidades conforme plano elaborado e recursos distribuídos.


50) Quais são eventos adversos da vacina? Comparativamente a outras vacinas.
Os eventos adversos relatados pelo laboratório GSK:
a) Muito comum (cerca de 10% dos vacinados): dor no local da aplicação, cefaléia, dor articular, muscular e fadiga;
b) Comum: Náusea, diarréia, sudorese, hiperemia no local da aplicação, inchaço no local da aplicação e tremores;
c) Raros: Linfadenopatia, insônia, tontura, parestesia, vertigem, dispnéia, dor abdominal, vômitos, dispepsia, desconforto gástrico, prurido, erupção cutânea, dor nas costas, rigidez músculo esquelética, dor no pescoço, espasmos musculares, dor nas extremidades, reações no local de injeção (hematoma, induração, prurido e aumento de temperatura), astenia, dor no peito e mal estar.


51)Na hipótese de o vírus persistir durante muitos anos, eu vou precisar me reimunizar?
Se não houver mutação do vírus, não será necessária a revacinação.


52) Se eu me vacinar com vacina contra a gripe sazonal, não corro perigo de pegar a gripe suína em seu estado atual, já que a vacina da gripe normal não garante que eu nunca mais adoeça?
Se o indivíduo se vacinar com a vacina sazonal e estiver dentro do grupo prioritário deverá também se vacinar contra a vacina pandêmica.

53. Quem toma a vacina pode doar sangue?
As pessoas que atendam aos requisitos podem doar sangue apenas depois de 48 horas contadas a partir do dia da vacinação. Veja abaixo mais informações sobre doação de sangue:

Desfazendo mitos
- Doar sangue não dói, é fácil, rápido, não afeta a sua saúde e várias vidas são salvas.
- A quantidade de sangue retirada não afeta a saúde, pois a recuperação ocorre imediatamente após a doação. Uma pessoa adulta tem, em média, 5 litros de sangue em seu organismo. Durante a doação, são coletados no máximo 450ml de sangue.

Condições básicas para doar sangue
- Sentir-se bem, com saúde.
- Apresentar documento com foto, válido em todo território nacional.
- Ter entre 18 e 65 anos de idade.
- Pesar acima de 50kg.

Quem não pode doar
- Quem teve diagnóstico de hepatite após os 10 anos de idade;
- Mulheres grávidas ou amamentando;
- Pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como AIDS, hepatite, sífilis e doença de chagas;
- Usuários de drogas;
- Aqueles que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual, sem uso de preservativos.

Onde doar sangue
- Cada capital brasileira tem um hemocentro que é responsável por coordenar todas as atividades e serviços hemoterápicos de seu estado. A doação de sangue pode ser feita em um hemocentro ou em uma unidade de coleta mais próxima.

Recomendações para a doação
- Nunca vá doar sangue em jejum;
- Faça um repouso mínimo de 6 horas na noite anterior à doação;
- Não ingerir bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores;
- Evitar fumar por pelo menos 2 horas antes da doação;
- Evitar alimentos gordurosos

Fonte: Ministério  da Saúde

Audiência Pública do Instituto Baixada Maranhense


          Está chegando na reta final a votação da audiência pública.




    A Rede de Jovens ainda não está entre as três mais citadas, mas segundo o coordenador da Incubadora de Artes, Mídias e Tecnologias da Ong Formação, Fábio Cabral,o grupo pode ficar entre as três.

    Os Telecentros Jovem Cidadão estão apenas no 4º lugar, enquanto Produção de Mídias Alternativas está em 5º lugar. Isso significa que não haverá projetos que beneficiem a área de comunicação.
    II edição da Audiência nosso objetivo é construir uma rede on line de governança de nossa Fundação Comunitária (Instituto Baixada), criando uma forte interlocução com os baixadeiros espalhados pelos territórios. Nossa meta é de cada 1000 baixadeiros, pelo menos 1 se pronunciar sobre que prioridades deveremos ter. Todos são convidados a participar e escolher uma entre as prioridades que estão no site.
     Os resultados serão divulgados no dia 30 de março. Até o dia 30 de abril novo edital será lançado contemplando os três itens mais citado.
      Para saber mais informções visite o site abaixo:
            www.institutobaixada.org.br

quarta-feira, 17 de março de 2010

É pra sacudir o Maranhão


2ª ENCONTRO DE BLOGUEIROS DO MARANHÃO
DIAS 20 E 21 DE MARÇO EM PINHEIRO – MA
“A Produção de conteúdo tendo em vista a construção de uma sociedade socialista”.

Programação

Dia 20

8h às 9h – Credenciamento
Local: Auditório do Colégio Pinheirense

10h às 12h – Comunicação Livre
Local: Auditório do Colégio Pinheirense
14h – Debate: “A Produção de conteúdo tendo em vista a construção de uma sociedade socialista”.
Local: Auditório do Colégio Pinheirense
Debatedores:
- André Singer (Professor da Universidade de São Paulo e ex-porta voz da presidência da república) /A confirmar
-Profº Lemos (Professor da UFC e ex-secretário de Agricultura e de Assuntos Estratégicos do governo Zé Reinaldo)/Confirmado
- Alexandre Corrêa / confirmado
- Cesar Teixeira / confirmado
- Edson Vidigal (Jornalista e ex-presidente ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça) / confirmado
- Francisco Gonçalves (Professor de comunicação da Universidade Federal do Maranhão) /confirmado
- Humberto Fernandes (Jornalista e diretor da Central de Notícias) / confirmado
- Wagner Cabral (Professor de História da Universidade Federal do Maranhão) /confirmado

20hPajelança Virtual com diversas atrações culturais
Local: Restaurante Maria Santa (A definir)

Dia 21

8h – Piabagem - “Ato em Defesa da Liberdade de Expressão e Comunicação Livre”.
Local: Feira de Pinheiro

10h – Plenário Final
Criação e lançamento da rede dos mídias livres do Maranhão
Local: Feira de Pinheiro

12h - Encerramento
Confraternização
Definições dos assuntos discutidos
Local: Fazenda Sílvia Garcia

Informações:
Thiago Tavares Fontoura – (098) 88931319

Jonatas Carlos - www.saomateusemoff.com– (099) 81268603/91253716

terça-feira, 16 de março de 2010

Nossas Raizes


                                 Para vencer na vida

Mesmo sofrendo os horrores do tráfico negreiro e da escravidão, uma africana conseguiu comprar sua liberdade, adquirir bens e ainda abrir um processo de divórcio Juliana Barreto Farias
A travessia do Atlântico durava mais de dois meses. Espremidos nos porões dos navios negreiros, milhares de homens, mulheres e crianças suportavam calor, sede, fome, sujeira, ataques de ratos e piolhos, surtos de sarampo ou escorbuto. Muitos não resistiam, e acabavam jogados ao mar. Mas nem mesmo tantos maus-tratos impediam o nascimento de novas vidas. Em princípios do século XIX, uma jovem africana que estava vindo para o Rio de Janeiro deu à luz em plena viagem. Foi seu filho, Manoel José da Conceição Coimbra, quem lembrou essa história muitos anos depois.

Para provar que a africana, batizada no Rio com o nome de Rita Maria da Conceição, era mesmo sua mãe, ele juntou fios de histórias que ainda guardava na memória a alguns registros escritos, como certidões de batismo, casamento e óbito. O relato – anexado ao processo que abriu em 1846, para garantir a herança materna, na Vara Cível do Rio de Janeiro – podia até parecer seco e muitas vezes impreciso. Ainda assim, reconstituía, como poucos, parte de suas experiências naquele “infame comércio” de africanos.

Rita saíra de Cabinda, no Centro-Oeste da África, ao norte do Rio Zaire. Boa parte dos negreiros que chegavam ao Rio de Janeiro vinha dessa região. Ao cruzarem o oceano, eles deixavam para trás pátria, família, casa e deuses; tinham que encarar uma nova vida numa terra desconhecida. Mas já nos “tumbeiros” (como também eram chamadas essas embarcações), começavam a formar novos laços.

A jovem africana e seu filho recém-nascido conseguiram aportar na capital do Império brasileiro. Segundo Manoel José, “chegando a esta cidade o navio em que vinham”, foram vendidos “no Valongo a Miguel José Taveira, que fez batizar a ambos por seus escravos”. Acomodados num dos armazéns que se espalhavam pela Rua do Valongo, maior entreposto de comércio escravista do país, devem ter ficado por algum tempo expostos à curiosidade dos possíveis compradores. Arrematados por um senhor português, logo receberam nomes cristãos na igreja da freguesia de Santana: Rita e Manoel José. (...)
 Matéria:
 Revista de Histórico da  Biblioteca  Nacional

Escravidão Nunca Mais

Tema será debatido por meio do projeto 'Biblioteca Fazendo História', no Rio de Janeiro

Com o tema Escravidão nunca mais: fatos surpreendentes ontem e hoje, a Revista de História da Biblioteca Nacional (RHBN) promove mais um debate dentro do projeto ‘Biblioteca Fazendo História’, que tem por objetivo criar discussões em torno de assuntos relevantes da História do Brasil, publicados nas edições da revista.
O debate está marcado para a próxima terça-feira, dia 16, no auditório Machado de Assis da Fundação Biblioteca Nacional, vinculada ao Ministério da Cultura (Rua México s/nº, Centro, Rio de Janeiro). A entrada é franca. O tema relativo à escravidão é destaque nos artigos de capa da edição nº 54 da RHBN do mês de março.
A relação entre escravidão, abolição e formação da classe trabalhadora no Rio de Janeiro, entre as décadas do Século XIX e as primeiras do século XX, será desenvolvida pelo professor de História do Brasil da Universidade Federal Fluminense, Marcelo Badaró Mattos. Outro momento interessante do debate acontecerá quando a professora Keila Grinberg, do departamento de História da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, apresentar casos de escravos que conseguiram a liberdade no Brasil no Século XIX e as consequências para o processo mais amplo de abolição da escravidão no Brasil.
O mediador dos debates será o pesquisador da equipe da RHBN, Marcello Scarrone. Na ocasião, serão distribuídos certificados de participação que poderão ser utilizados pelos alunos como horas de atividades complementares em suas universidades. Também haverá o sorteio de uma assinatura da RHBN com a duração de um ano.
Tempo real - Os debates do projeto ‘Biblioteca Fazendo História’ são transmitidos em tempo real, via Internet, no site www.institutoembratel.org.br, através do link TV PontoCom.
A Revista de História da Biblioteca Nacional foi lançada em 2005 com o propósito de oferecer informações de qualidade em matérias e artigos criados por historiadores do país. Ela conta com a chancela e o rico e variado acervo iconográfico da Fundação Biblioteca Nacional. A publicação é editada mensalmente pela Sociedade de Amigos da Biblioteca Nacional e pode ser encontrada nas bancas.
O conteúdo de todas as edições pode ser acessado no site www.revistadehistoria.com.br.